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terça-feira, 5 de junho de 2012

Barragem do Tua

Hoje, Dia Mundial do Ambiente, alguns manifestantes demonstraram o seu desacordo relativamente à construção da Barragem do Tua
O Governo defende que todos os problemas nacionais são resolvidos através da construção de barragens, depois de analisados todos os estudos de impacte ambiental que foram "encomendados" (é o termo correcto) e que exibem a quantidade de metros cúbicos que serão armazenados, a área submersa como de insignificante importância e que não exibem os milhões que serão pagos a determinadas empresas para a sua construção.
Aspetos a esquecer:
- impacte ambiental na destruição de ecossistemas;
- destruição de uma paisagem única;
- destruição de uma zona de potencial turístico que nunca foi explorada devidamente (talvez por não satisfazer os interesses dos proprietários);
- autismo (perdão aos autistas) por todos os aspetos negativos da construção de barragens, não só pela interrupção dos cursos de água, como pela interrupção do fluxo natural dos sedimentos, que se acumulam na albufeira, acabando por atulhá-la (facto numerosas vezes referido por especialistas internacionais - já que o governo não crê nos nacionais, convidando-os a emigrar). Esta deposição de sedimentos prévia impede que eles fluam naturalmente até à foz dos rios e até ao mar: mas a erosão das nossas praias é encarada como um mal estar divino que aplacamos com a construção de esporões, gradualmente de norte para sul.
Aqui fica um trailer do documentário "Pare, Escute e Olhe", que venceu seis prémios nacionais, incluindo o melhor documentário português no DocLisboa 2009.

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